sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sexta-feira de uma nova vida

Ontem foi dia de colocar o rabinho entre as pernas e pedir asilo definitivo a quem nunca me negou: Meus pais, é claro! Não que eu precise pedir nada. Aliás, com eles não preciso nem dar explicações! É só chegar e pronto! Não é uma benção ter pais assim? O problema é que eles não são perfeitos, apesar dessa linda qualidade... Além do mais, convenhamos, depois de uma certa idade, casa dos pais deve ser só para visitas calorosas. Certo? A não ser que você seja (como dizer?) absolutamente incapaz de praticar os atos da vida civil.
Mas, por enquanto, prefiro acreditar que estou sendo útil com minha sensata e festiva presença por aqui. E sabem do que mais? A barra está tão pesada que me sinto até muito bem pelo meu maior problema ser me livrar de situações incômodas e desconfortáveis com uma simples manifestação de vontade: NÃO QUERO MAIS! Isso sim é um problema simples de resolver!
Fiquei na dúvida entre estudar um pouco e me deprimir dentro de casa ou estudar um pouco, fazer unhas, depilação, cabelo e ir do casamento do meu primo (bebericar champagne 0800) direto para o show do Diogo Nogueira, que, por sua vez, será no paradisíaco Bar Paraty, em frente ao maravilhoso e tranquilizante mar sergipano.
Quem é louco de escolher sofrer? Deixo isso para o domingo, mas estarei tão exausta que...
Para quem não conhece, este é o Paraty.
Não aconselho ninguém a sair por aí emendando um programa no outro. Faço isso porque é um momento raro no meu dia à dia de muitas responsabilidades, mas entendo que a gente não pode fingir que a dor não existe. Acontece que esse final-de-semana eu vou levá-la para passear! A começar pela noite de hoje, com o novo filme do Almodovar! E como diz meu querido Zeca Baleiro: Tire o seu piercing do caminho que eu quero passar. Quero passar com a minha dor!

Um comentário:

  1. Tudo tem o momento certo para acontecer... procuro acreditar nisso cada vez que me recuso a tomar a atitude que acredito ser a mais sensata pelo simples fato de não ter coragem de tomá-la.
    Existe o momento certo para ter coragem, o momento para festejar e o momento para sofrer... Aja! Festeje! Sofra! a dor é inevitável e como um luto ela tem que ser digerida - essa é a melhor forma de lidar com ela e seguir em frente. Curta cada momento em toda a sua intensidade... e continue sendo intensa... completa... beijos

    ResponderExcluir