quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje é Terça-Feira

Terça-feira é um dia carregado de emoções para mim. A semana já deu certo, pois sobrevivi à segunda... Mas aí vem um tempo super fechado, uma baita chuva e me lembro de uma terça-feira no ano passado, quando minha cidade alagou completamente e eu mudei, por consequência, meu jeito de enxergar o mundo. Terça-feira era o dia que eu e uma grande amiga, tão workaholic quanto eu, saíamos para curtir música ao vivo no saudoso Melodia... E cá estávamos nós, anos depois, conversando sobre as grandes questões da humanidade, perpassando pelos casamentos, filhos, carreiras e lindos olhos brilhantes dos garçons... Eu estava entre o relatório de um romance mal sucedido e uma cantada bem executada, percebendo que, enfim, éramos vitoriosas devendo comemorar nossa felicidade. De um lado uma pessoa que se divorciou ainda apaixonada, simplesmente por não se contentar com migalhas. De outro, uma que mata um leão por dia porque seu companheiro faz por merecer todos os dias a sua companhia. Ah! Fala sério! Tem coisa melhor na vida do que ser livre? Uma livre no divórcio, outra livre dentro do próprio casamento...Nós duas livres e unidas por muito amor e muita afinidade! E viva às terças-feiras! PS: Para não perder o hábito, fechamos o Tio Maneco, como sempre fechamos todos os bares que frequentamos. Amém!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amizades Verdadeiras e Amores...

Ontem saí para reencontrar uma grande amiga. Uma daquelas almas afins, com quem compartilhamos uma visão do mundo bem peculiar... É tão mais fácil conversar com alguém que parece sentir na pele cada palpitar do nosso coração! Sempre demoramos muito tempo para nos ver, pois ela mora mais longe do que meus tickets da TAM podem suportar... Lá estávamos, de frente para o mar, num restaurante que equilibra com muito estilo o simples e o sofisticado... E vivemos nossa noite de Divas. Na mesa, só grandes prazeres: Champanhe e carpaccio de carne. Dois top hits da minha trilha gastronômica. O motivo de comemorarmos tanto em plena noite de domingo? Além do nosso reencontro, nosso brilho no olho ainda muito mais radiante que da última vez que nos vimos. Nós somos, sem qualquer sombra de modéstia, duas criaturas em constante evolução. Ralamos e investimos tempo e dinheiro nisso! Nossos progressos merecem taças e mais taças do melhor espumante! Conversa vai, conversa vem... Estávamos dividindo experiências para juntas discutirmos tudo que aprendemos com cada uma delas. Falamos sobre nossos respectivos projetos profissionais e a que passo estávamos de alcançar nossas metas. Ela é um show! Uma prova viva de que querer é poder e conseguir! (Admiração é essencial para qualquer relacionamento e eu tiro meu chapéu para essa danada!) Nos assuntos do coração somos ambas da política do “primeiro eu, meu bem”, que nos rende quase sempre uma socialmente debatida solteirice. Rimos muito desses rótulos e ela me disse uma pérola: “As pessoas estão insatisfeitas com suas relações e querem jogar seus lixos para a gente.” E aí é quase impossível não lembrar de uma das divertidas frases que meu amigo Fabiano “Tchutchuko” posta em seu facebook: “Casamento é igual a uma piscina gelada: o primeiro idiota que pula fica fingindo que a água tá boa!” Opa! Nós não somos duas solteironas convictas, duas titias ou mesmo duas aventureiras. Somos duas mulheres românticas que sabem o que querem de uma relação e definitivamente não se contentam com pouco! Inevitável lembrar-se de homens que passaram pelas nossas vidas, cheios de “amor”, carinho e promessas de um futuro juntos, por pelo menos algumas horas. Compartilhamos a impressão de que, ao contrário do que a maioria pensa, não se trata de cafajestes. São homens que mostram seu lado melhor para a gente. Aquilo que eles têm dentro deles e que gostariam até que fosse uma parcela maior de sua essência, só que não é. Eles são aquilo que viveram conosco e mais um bilhão de crises, conflitos, dúvidas, inseguranças, traumas... Saber disso é um privilégio. Os homens, em geral, são muito despreparados para a vida sentimental. Se formos parar para pensar, isso é digno de nossa piedade. Então, não odiamos os homens. Nós os amamos, com todo seu despreparo. Amamos a ponto de perdoar suas saídas pouco sutis, desfazendo tudo de bom que um dia pode ter existido. Amamos porque entendemos que eles simplesmente não sabem como agir. Foram condicionados a certos comportamentos, que repetem sem ao menos lembrar que são seres livres, que podem expressar abertamente o que querem e também aquilo que não querem. Eles nem ao menos sabem que nós mulheres não somos de vidro! Saímos da noitada com algumas fortes convicções: A primeira é que só precisamos de nós mesmas para sermos felizes. A segunda é que se esbarrarmos um dia alguém que tenha se encontrado e saiba de verdade o que quer da vida... Bom, aí valerá à pena criar novas convicções!

domingo, 1 de julho de 2012

Sou fã da Internet!

Vamos usar um pouco de metalinguagem? Que coisa incrível publicar minhas despretensiosas crônicas e receber retornos do mundo inteiro! Algo mágico proporcionado pela internet, grande companheira dos candidatos a comediantes, músicos, bailarinos e, no meu caso, a escritores. (Ou será a tudo isso ao mesmo tempo?) Não tenho o blog mais acessado de todos os tempos, mas fiz grandes amigos por causa dele. Quantidade X Qualidade! Vocês não imaginam quanta gente me escreve, telefona ou encontra comigo dizendo que passou por uma experiência semelhante. E olha que esses comentários são sobre as situações mais singulares. Aquelas que eu tinha certeza que só comigo mesmo poderiam acontecer! Aquelas que penso duas vezes se devo publicar, por expor demais a minha fragilidade... É lançar-se de pára-quedas na realidade... Até hoje só tive pousos tranqüilos... Quanto mais bizarra a situação, mais tenho vontade de rir de mim mesma. Ontem, conversando com uma amiga, eu disse isso: “Se eu não puder rir de mim mesma, o que mais me resta?” O humor é meu melhor companheiro. Um tal Vinícius disse uma vez que “é melhor ser alegre, que ser triste.” É uma daquelas coisas óbvias que só são óbvias para os olhos preparados. Adoro poder gritar ao mundo que existo, penso, sinto...Adoro saber que boa parte do mundo devolve isso em carinho, identificação, afinidade... Despertar nos outros o desejo de também se expressar, de compartilhar suas experiências...Essa é a maior e melhor surpresa do meu “Doida é a Mãe!”. Um beijão para todos vocês que compartilham um pouco do meu universo! E viva o uso saudável da internet!