quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sobre o filme "A Culpa é das Estrelas"

Ontem assisti à pre-estreia do longa " A Culpa é das Estrelas", baseado no livro homônimo do autor John Green, nascido em Indianápolis, EUA (o que só me lembra um antigo hit dos Menudos).
A plateia era essencialmente composta de adolescentes, o que não é de se estranhar, pois os jovens sempre foram e sempre serão a vanguarda das melhores novidades que a vida tem a oferecer.
Tentei não criar muitas expectativas, apenas sentar e assistir o mágico cinema dar vida aos personagens mais interessantes que tive a oportunidade de conhecer nos últimos anos, meio com medo de me decepcionar. Coisa de quem se apegou demais àquilo que foi escrito.
E foi sob esse ângulo que percebi que o melhor personagem do livro na verdade é o seu autor.
Foi seu estilo de escrever o que mais me conquistou. E isso não poderia encontrar num filme, a não ser naqueles momentos deliciosos quando ouvimos as exatas palavras que lemos serem pronunciadas por Hazel Grace ou mesmo pelo pai do Augustus quando diz: "Hi, just Hazel!"
O filme vale à pena, mas não deixa de ser uma edição cheia de cortes de centenas de diálogos imperdíveis. Não porque ficou ruim, apenas porque o livro é perfeito, sem qualquer conversa em vão!
Senti falta de tantas observações e tantos comentários dos personagens que me fizeram ampliar meus horizontes!
Especialmente senti falta de algo que dificilmente poderia ser traduzido num filme: A relação da protagonista com seu livro favorito e como revelar os segredos do autor fictício e sua jornada era dar pistas da jornada do próprio John Green.
Foi nessa sutil comparação que tive certeza que a Hazel Grace só podia ter existido em nosso mundo real. E só podia ter sido uma pessoa muito próxima ao escritor.
Agora se tem algo que faz valer cada segundo em frente à telona, com certeza é a MARAVILHOSA atuação do jovem Ansel Elgort, que interpreta um ainda mais adorável Augustus Waters.Não quero tecer maiores comentários, só posso dizer: Vá, assista e caia de amores! Impossível não se apaixonar por ele do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.

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