segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Turista em Casa

Ok. Confesso! Ando muito sumida desde que 2012 começou. Quisera eu poder contar das minhas aventuras em Morro de São Paulo, Angra, Búzios, Fernando de Noronha e Itacaré, que são os lugares onde todos os brasileiros deveriam estar no mês de Janeiro.
A verdade é que ando me desdobrando em mil para viver as férias alheias. É uma insana correria para manter os compromissos no horário do almoço e após o expediente. Tudo para reencontrar velhos amigos que vêm de todas as partes do mundo passar o verão na sua terra natal, no maior clima de havaianas, caranguejo, sol e cerveja.
São dias e mais dias dormindo tarde e acordando super cedo, pois enquanto meus companheiros relaxam numa espreguiçadeira em frente ao mar, sento aqui no computador para dar conta de processos, prazos, reuniões, licitações e toda sorte de projetos.
Nisso ainda tem a creche do caçula, aquisição de fardamento e material escolar das minhas meninas e todas as questões típicas do janeiro de quem ironicamente mora numa cidade que é destino de tantos turistas.
Cidade turísticas deveriam implementar férias coletivas durante todo o verão! Mas férias com F maiúsculo mesmo, suspendo prazos de toda sorte, inclusive do vencimento das contas.
Vocês acham que eu deveria mandar uma projeto de lei para o Congresso? Será que consigo os milhões de assinaturas necessários?
O pior é que a energia das férias alheias nos contaminam de tal forma, que nossa produtividade despenca para níveis assustadores. Coisas que demandam poucas horas de trabalho se arrastam por dias, por total ausência de neurônios eficientes.
A sorte é que, como diz uma amiga minha, um dia estarei de férias, num período do ano totalmente inusitado para a maioria da população e nesse dia serei eu a desestabilizar a rotina dos meus amigos queridos.
E antes que eles se magoem, isso não é uma reclamação. Ao contrário, é muito gostoso dividir as alegrias dos dias de folga, mesmo sem tê-los!

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