Beto "Sempre Certo" e eu |
Tenho o maior xodó pela minha amiga Cris, com sua piadinha de: paramos no "comer", citando o caminho evolutivo da autora. Pura sacanagem, pois ela vive bem mais intensamente uma busca espiritual do que eu, por exemplo, que me considero alguém de muita fé!
Gostei de ver aquela moça tão linda e loira quanto eu se descobrindo, identificando seu passeio do tarzan, largando um cipó (homem), enquanto pegava outro, sem nunca pousar em terra firme para o simples prazer de descansar sob uma árvore centenária.
Adorei a busca pela palavra que a definia! Qual a palavra que me define, afinal? Ainda não sei! Talvez tenha que fazer minha própria viagem à Índia, num ashram hindu, ou ao templo budista mais próximo, algo, que, por sinal, vem martelando na minha cabeça desde as primeiras páginas... Beto -Ah! Kunibert Kolb- sempre me disse que eu ia me encontrar com nas mãos de um bom mestre ioga! (Como eu queria me calar e obedecer cegamente tudo que Beto me manda fazer. Vá me conhecer assim lá em Curitiba!)
Mas voltando ao livro, a protagonista é alguém que tem coragem de sair da zona de conforto. Nossa! Como nos prendemos a isso! É bom saber que alguém da minha idade fez isso e ousou. Ousou querer tudo diferente! Ousou querer ouvir sininhos ao invés de se contentar com os desejos (culturais) que nós da classe média acreditamos ter. Ela faz tudo isso com citações cômicas e sacadas inteligentes, que sempre me faziam gritar (mentalmente) um forte Eureca!
E por falar em eureca, Comer, Rezar e Amar me chegou quando eu estava dividida entre a leitura da Constituição Federal Comentada de Dirley Cunha (não abandonei o projeto de ficar muito, muito especialista em direito público, pois Beto sempre disse que minha praia é a advocacia pública e ELE ESTÁ CERTO !Já falei isso antes?) e a biografia de um tal Steve Jobs, que pouco antes de morrer apareceu na minha casa pelo youtube, com um dos discursos mais inspiradores que já ouvi.
Tudo relevante! Tudo urgente!
Com exceção da biografia de Jobs, não cheguei a abandonar os outros projetos, mas diminuí o ritmo, quando percebi que essa americanazinha esperta tinha muita coisa para me ensinar.
No final de tudo ela ainda me presenteia com detalhada descrição do nascimento de um romance de tirar o fôlego com um brasileiro chamado Felipe. Olha que maravilha: Ela encontrou um único brasileiro perfeito escondido lá na ilha de Bali, enquanto eu estou cercada por milhões por aqui, salvo pelo detalhe do perfeito.
Até domingo tenho muito direito financeiro e tributário para assimilar, mas o pai da Apple está agendado para a próxima semana, sem falta!
No mais, tenho alguns sentimentos para dividir: Estou no momento e nos lugares exatos para finalmente realizar meus projetos de vida. Na verdade, estou no momento de saber quais são esses projetos e isso já é um grande passo!
Pois então Andréa.
ResponderExcluirLi uma vez que "saudade é algo que sentimos do que nunca tivemos". E por isso não digo que sinto saudades. Mas sinto falta, isso sim.
No mais, a lição do dia do "Beto sempre certo"....kkkkk -- dirigida a mim e a você -- é uma frase do Paulo Leminski, poeta maldito de Curitiba (por incrível que pareça, Curitiba tem -- ou teve -- poetas): "Distraídos venceremos". Continue firme na paçoca, com muita ocupação, mas sem "pré-ocupação". Sem tensão. Distraia-se. Quando você parar para pensar, você já terá "vencido".
Ai Beto, Beto! Que pessoa que passa transformando a vida de todos que o cercam Se você soubesse a antipatia que senti por você quando nos conhecemos nos anos 90...Nem sempre estamos prontos para a verdade e você e a verdade nua e crua!
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