Há lugares e estações do ano para sentir alguma melancolia. Primavera e Aracaju não nos dão esse luxo, desde que cercada das companhias certas, evidentemente, pois trancada no quarto todo lugar se parece com o Paquistão.
Davi e eu fomos convidados para uma irresistível manhã de domingo na praia. Dia ensolarado, bar ainda vazio, a ponto de escolhermos a melhor localização, bem em frente ao mar, contudo num quiosque bem coberto, de modo que só torramos sob o sol se o quanto quisermos.
Não imagino a vida de quem não cresceu no litoral, ou no Brasil, ou em Aracaju, onde a água do mar é morninha e convidativa!
Bebês e crianças pequenas para todos os lados, mas meu pequeno está na fase de querer atenção exclusiva e isso não falta com tia Camila, Duda, Isadora e a mamãe aqui por perto!
Ainda consegui escapar de todos por alguns minutos e pedalar pela areia da praia, quase encostada ao mar, por vezes molhando os pneus e fazendo a água respingar em minhas pernas.
Muitos e muitos banhos de mar ao lado de alguém que curte intensamente cada segundo da sua pequena vidinha e é impossível não ser tomada por uma energia que parecia esgotada há dois dias.
Meu termômetro do quanto algo me faz bem é a vontade de colocar tudo em ordem ao chegar em casa. Guarda-roupas da mamãe e do bebê organizados e prontos para uma vida assim: Boa como ela pode ser!
Parece clichê, mas é a mais pura verdade: Precisamos de tão pouco!
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