segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Freud, tens o meu perdão!


Andei meio aborrecida com Sigmund Freud de uns tempos pra cá.
Como não sou do tipo de pessoa que gosta de guardar ou remoer rancores, fico procurando maneiras de me libertar dos sentimentos negativos, que afinal de contas, atuam como um veneno lento e constante correndo em nossas veias.
O cara tem lá seus defeitos, mas, como amigo, veio com a seguinte frase: “Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fossemos de ferro.”
E não vejo isso como uma constatação ruim! Temos mesmo que agir como se fossemos de ferro, pelo menos se quisermos deixar nossa marca na vida dos que nos cercam e até mesmo na história. Por que não?
Uma nova e querida amiga comentou sobre fugirmos dos problemas, que depois apresentam a fatura e, embora tenha certeza de que ela está certa, ouso teorizar que há uma diferença muito grande entre fugir e se afastar temporariamente para refletir e tomar decisões longe do calor dos acontecimentos.
Se a “fuga” for um curto período de refresco para encher nossos pulmões de ar e transformar nossa carne em aço, temos mais é que praticá-la à medida que a necessidade nos imponha.
No mesmo dia Freud me disse outra coisa: “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar nossos instintos.”
Único e o melhor que poderíamos ter! Com ela podemos raciocinar, resolver problemas, traçar estratégias, reconhecer riscos para recuar e oportunidades para avançar.
Tá bom, Freud, você está perdoado! Além da sua incrível capacidade de argumentar, agradeça a Allan Kardec, que elaborou muito bem sua defesa.
Vamos sair pra tomar um brauner qualquer tarde dessas?


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