sábado, 23 de março de 2013
Doida de novo?
A pessoa que tem um blog chamado "Doida é a Mãe" não deveria comentar certos assuntos, como, por exemplo, não gostar de como a expressão "doida" é quase sempre usada de uma maneira pejorativa.
Podemos ser doidos de amor, doidos por viagens, doidos por música, doidos pelos filhos, doidos por doces e doidos por uma infinidade de coisas. "Doido por" é uma expressão bacana. Ser doido (ponto) é que é esquisito.
Instabilidade de humor é normal ou é loucura? Ter períodos de compulsão por escrita e depois meses sem escrever uma linha sequer?
O tempo é um cara muito doido! Ele anda, com o perdão do trocadilho infame, me deixando doida! Todo tempo livre é para descansar ou para descansar do tempo livre que passei com meus amigos e com minha família. E nisso um montão de coisas importantes ficam se acumulando na gingantesca lista das coisas que estão por fazer.
Já fui uma charmosa jovem que dorme pouco para aproveitar mais e mais as 24 horas do dia. Meu corpo pediu penico! Ele e minha cama selaram uma parceria que me deixa praticamente sem vontade própria!
Mas sou doida por vida. Uma verdadeira obsessiva por ser feliz. Acontece que nem sempre ter uma obsessão é obter o resultado desejado. Aliás, não entendo bulhufas de psiquiatria, mas acho que a obsessão meio que, de certa forma, nos distancia do resultado almejado.
Confesso, amigos queridos, tenho uma relação esquisita com o tempo. Para algumas coisas sou super rápida, para outras muito mais lenta do que o humanamente suportável. Quão doido é ser escrava do muito ou do pouco tempo?
A minha doidera agora é organizar o tempo para ser menos doida (ponto) e mais doida por tudo que me faz bem!
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