segunda-feira, 2 de julho de 2012
Amizades Verdadeiras e Amores...
Ontem saí para reencontrar uma grande amiga. Uma daquelas almas afins, com quem compartilhamos uma visão do mundo bem peculiar...
É tão mais fácil conversar com alguém que parece sentir na pele cada palpitar do nosso coração!
Sempre demoramos muito tempo para nos ver, pois ela mora mais longe do que meus tickets da TAM podem suportar...
Lá estávamos, de frente para o mar, num restaurante que equilibra com muito estilo o simples e o sofisticado... E vivemos nossa noite de Divas. Na mesa, só grandes prazeres: Champanhe e carpaccio de carne. Dois top hits da minha trilha gastronômica. O motivo de comemorarmos tanto em plena noite de domingo?
Além do nosso reencontro, nosso brilho no olho ainda muito mais radiante que da última vez que nos vimos.
Nós somos, sem qualquer sombra de modéstia, duas criaturas em constante evolução. Ralamos e investimos tempo e dinheiro nisso! Nossos progressos merecem taças e mais taças do melhor espumante!
Conversa vai, conversa vem... Estávamos dividindo experiências para juntas discutirmos tudo que aprendemos com cada uma delas.
Falamos sobre nossos respectivos projetos profissionais e a que passo estávamos de alcançar nossas metas. Ela é um show! Uma prova viva de que querer é poder e conseguir! (Admiração é essencial para qualquer relacionamento e eu tiro meu chapéu para essa danada!)
Nos assuntos do coração somos ambas da política do “primeiro eu, meu bem”, que nos rende quase sempre uma socialmente debatida solteirice.
Rimos muito desses rótulos e ela me disse uma pérola: “As pessoas estão insatisfeitas com suas relações e querem jogar seus lixos para a gente.” E aí é quase impossível não lembrar de uma das divertidas frases que meu amigo Fabiano “Tchutchuko” posta em seu facebook: “Casamento é igual a uma piscina gelada: o primeiro idiota que pula fica fingindo que a água tá boa!”
Opa! Nós não somos duas solteironas convictas, duas titias ou mesmo duas aventureiras.
Somos duas mulheres românticas que sabem o que querem de uma relação e definitivamente não se contentam com pouco!
Inevitável lembrar-se de homens que passaram pelas nossas vidas, cheios de “amor”, carinho e promessas de um futuro juntos, por pelo menos algumas horas. Compartilhamos a impressão de que, ao contrário do que a maioria pensa, não se trata de cafajestes. São homens que mostram seu lado melhor para a gente. Aquilo que eles têm dentro deles e que gostariam até que fosse uma parcela maior de sua essência, só que não é. Eles são aquilo que viveram conosco e mais um bilhão de crises, conflitos, dúvidas, inseguranças, traumas...
Saber disso é um privilégio. Os homens, em geral, são muito despreparados para a vida sentimental. Se formos parar para pensar, isso é digno de nossa piedade. Então, não odiamos os homens. Nós os amamos, com todo seu despreparo. Amamos a ponto de perdoar suas saídas pouco sutis, desfazendo tudo de bom que um dia pode ter existido. Amamos porque entendemos que eles simplesmente não sabem como agir. Foram condicionados a certos comportamentos, que repetem sem ao menos lembrar que são seres livres, que podem expressar abertamente o que querem e também aquilo que não querem. Eles nem ao menos sabem que nós mulheres não somos de vidro!
Saímos da noitada com algumas fortes convicções: A primeira é que só precisamos de nós mesmas para sermos felizes. A segunda é que se esbarrarmos um dia alguém que tenha se encontrado e saiba de verdade o que quer da vida... Bom, aí valerá à pena criar novas convicções!
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